segunda-feira, 7 de julho de 2008


Hoje eu li no Estadão que a febre dos blogs está passando, será? O entrevistado, o blogueiro Tiago Dória, disse que, até o final do ano, só vai ficar na rede quem tiver relevância, pois a moda vai acabar. O mais curioso de tudo é que ele, muito humilde, salienta que não é o número de visitantes que faz do blog uma página de sucesso. Na matéria é comentado que muitos se gabam por ter 40, 50 mil visitantes e profissionais consolidados na rede como o entrevistado contabilizam cerca de 6 mil visitantes.


Isso é engraçadíssimo, pois eu, que orgulho muito da minha singela página que deve ter uns dois visitantes, fico pensando nesses números....6 mil visitantes...oras bolas.....


Para mim é um número irreal. Talvez eu que esteja fora das ondas da moda do blog dou um recado para quem interessar: Não acredito que essa ferramenta deva ser extremamente fomentada e que todas as páginas devam ser profissionalizadas e os donos ganharem dinheiro com elas.


Certamente, muitos abriram um blog na intenção de tirar proveito material dele (tive até de estudar um semestre inteiro na facu sobre blogs corporativos). Mas, acima de tudo, isso aqui é diversão. E diversão (na net, pelo menos) não tem hora, limites, quantidade de postagens e qualidade do material.


Muitos dos milhares que abriram um blog devem pensar assim como eu. Tomara!


Parabéns àqueles que hoje ganham dinheiro com blog, mas que, prioritáriamente gostam do que fazem, ou seja, dinheiro tem sido uma consequência. O resto, àqueles que se acham na obrigação de ter um blog, saiam fora mesmo da rede e deixem só aqueles que julgam relevante postar, mesmo que seja qualquer coisa e quando quiser.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Orgulho de ser jornalista brasileiro


Obra prima do jornalismo brasileiro, essa revista traz a essência da nossa profissão. Texto bom + um olhar refinado sobre os assuntos que nos rondam. Junte todas as técnicas para compor um bom texto jornalístico com a genialidade de pessoas como Ricardo Kotscho. Simplesmente uma revista mensal de primorosas Reportagens. Leiam.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Edição 660

Precisa ser forte. E responsável. Forte para "por" sem medo e aguentar a próxima reunião de pauta. Precisa ser responsável para arcar com os erros, que sempre são piores para nós mesmos. Fechar uma edição de jornal é tarefa muito complexa, mesmo que o jornal seja de uma cidade pequena. Para mim, a importância é a mesma que fechar um grande jornal.

O exemplar dessa semana está cheio de erros. Sem contar os de português, que não sofreram revisão. Existem expressões descabidas, fruto da inexperiência dessa jovem repórter. No entanto, está nítido que superamos limites. Está claro que houve mais surpresas agradáveis do que decepção. Estou me sentindo vitoriosa.

No meio desse turbilhão de sentimento vejo esta edição como mais um filho do mês. Espero sempre aprimorar a concepção deles. Quando se põe paixão e fé no ofício, por mais que faça um bom trabalho, sempre fica a sensação de algo a mais poderia ter sido feito.

Sinto que mais uma etapa da carreira foi superada. Apesar de assustada, estou feliz por me doar muito em algo que gosto demais. Eu tenho a melhor profissão do mundo.

domingo, 16 de março de 2008

Seremos Deus?

(artigo publicado em http://inovajor.blogspot.com em 16/036/08)

E está correndo o período de 180 dias em que o STF determinou para que a Lei de Imprensa seja analisada e, se assim decidido, revisada. Por enquanto, alguns artigos foram suspensos, bem como as ações judiciais que usavam-os como base, no entanto, ainda temos que aguardar uma mudança oficial na Lei para tirar conclusões.

Neste meio tempo, surgem muitas dúvidas. Nunca se houve tantas ações movidas pelo determinado assunto, para o mesmo meio de comunicação. Nunca houve tanta pressão, tanto tráfico de influência, tanto oportunismo com a fé das pessoas. No entanto, à exceção do caso, nós da imprensa nunca demos tanta mancada, fomos antiéticos e sensacionalistas como hoje. Podemos enumerar casos e casos, no qual contribuímos para a destruiçao da moral de pessoas, entidades, órgãos de classe, enfim. Qual indenização reconstrói a moral?

Entre os artigos a serem revistos estão os que prevêm penas mais altas à jornalistas em crimes de injúria, calúnia e difamação. É de se considerar que a Lei de Imprensa foi redigida na época da ditadura, no entanto, é extremamente relevante que uma calúnia divulgada por um meio de comunicação cause um estrago muito maior do que uma pessoa acusar outra.

O que se percebe é que, cada vez mais, as asas dos jornalistas ganham poderes e, cada vez mais, são encontradas pessoas despreparadas e mal intensionadas atuando numa área tão séria quanto a medicina. Isso tudo é extremamente preocupante quando se observa o fato de que o ferimento da moral dói e demora para curar assim como um câncer. E que, em alguns casos, nunca cura, sendo obrigado a levar para o caixão uma honra manchada.