terça-feira, 28 de agosto de 2007

Somos Nandólotras...E...


...Queremos parabenizar o desenhista Eduardo Baptistão, que foi o vencedor do prêmio Câmara Municipal, concedido pela prefeitura de Piracicaba...Ficou muito bom o trabalho de caricatura do Nando Reis...Sobretudo porque conseguiu retratar o entusiasmo com que ele realiza seu trabalho...Se você quer ter uma noção do referido entusiasmo, basta assistir o DVD "Nando Reis e os Infernais - Acústico MTV", especialmente a faixa "Do Seu Lado"...Toda vez que assisto ele cantando esta faixa, me pergunto: será que um dia vou conseguir ter um trabalho que realizarei com tanta empolgação?

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Sobre o filme "A Busca da Felicidade" e alguns conceitos...



...Passamos a vida inteira pensando sobre perseverança, esperança, força de vontade, resignação e outros conceitos...A maioria das pessoas usa muito pouco tais conceitos...A ponto de podermos pensar que eles só existem das páginas dos livros de auto ajuda...Sejamos sinceros: presenciamos muito pouco esses conceitos sendo colocados em prática...(por nós e pelos outros)...Se vocês quiserem ter a experiência de ver perseverança, esperança, força de vontade e resignação sendo colocados em prática, é só assistir o filme “Em busca da Felicidade”..Isso, aquele mesmo, que é estrelado por Will Smith e seu pequeno rebento...No filme, Will Smith interpreta Chris Gardner, que é um personagem real, que viveu uma história também real...Chris Gardner viu uma “História”, e não uma “Estória”...Depois de investir, nos idos de 1981, todas as suas economias num equipamento que parecia revolucionário e se mostrou um fracasso de vendas, sua esposa vai embora de casa, e ele fica com seu filho...Ele estava sem um centavo no bolso, tinha apenas mais alguns equipamentos pra vender...Quando ele vendia um, dava pra pagar hotel durante uns dias...Sem um centavo no bolso, com um filho pra criar, e ele aceita, em nome de um sonho, trabalhar como estagiário de uma corretora de valores...Ressalte-se ainda que ele aceitou atuar neste programa de estágio porque ao final, um dos 20 participantes iria ser contratado...Na situação dele, você acreditaria neste sonho? Você acreditaria neste sonho se tivesse que trabalhar quatro horas a menos que os outros participantes porque senão perderia a vaga no albergue? Você acreditaria neste sonho se não tivesse nenhum centavo no bolso e um filho para criar? Muitos de nós provavelmente procurariam algo mais palpável...Antes de aceitar participar deste programa de estágio, muitos de nós provavelmente pensariam: ora, tenho um filho para criar, não tenho tempo para ilusões...Mas Chris Gardner aceitou o desafio...Este desafio lhe custou algumas noites dormindo com o filho em banheiros públicos e vagões de metro...Mas perseverança, esperança, força de vontade e resignação são conceitos que, acreditem, podem fazer trazer algo de real...Ao final do filme, a frase que me veio à cabeça foi: ELE MERECEU...É um filme profundo, baseado em uma história real...Baseado em uma história real que deve ser divulgada, pois mostra que conquistas materiais só valem a pena se também puderem ser consideradas conquistas espirituais... Nos “extras” do DVD, as partes que falam do verdadeiro Chris Gardner, a entrevista com o próprio são imperdíveis...Assistam o filme e os extras, e vejam onde um ser humano pode chegar (positivamente falando)...Para encerrar, vale citar um comentário feito pelo noivo da minha cunhada ao final do filme: depois de muitos filmes falando sobre “ser mãe”, até que enfim um filme falando sobre “ser pai”...O filme é de lavar a alma...Homens, mesmo os mais durões: se preparem para chorar...P.S. O Sr. Chris Gardner merecia ter uma Kelly na vida dele...EU TENHO...GRAÇAS A DEUS

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

300 de Esparta

(foto: http://www.adorocinema.com/)
Nossa, um filmão. Ainda me surpreende, tenho certeza que tirarei mais conclusões no decorrer dos dias. No entanto, um aspecto fica claro: a admiração por homens gregos que a história escreveu nos livros. Lindos, musculosos e valentes. Sabiam que iam perder, mas foram de encontro à Xerxes (Rodrigo Santoro) e fizeram o que podiam. E foi muito mais do que eu e você podíamos imaginar.
No filme está retratado o que hoje os políticos adoram dizer que possuem: honra. Coitados, se ao menos tivessem palavra como Leônidas (Gerard Butler), poderiam ser alguma coisa. Não que eu acredito que a guerra foi e é necessária para se conquistar algo, mas naquele tempo devia dar orgulho de ver homens selvagens se matando por nós.
Também no filme ficou bem claro que pode se ganhar uma guerra quem tiver a melhor estratégia e não maior pelotão. Exceção foi, infelizmente, o pelotão de Xerxes composto, literalmente, pelo mundo todo, mais forças ocultas. Assim não dá né?

Até que enfim nossa tão importante Esparta teve um mérito na história. Cidade ofuscada pelo brilho de Atenas que, tirou a estrela não sei de onde. Esparta sim, foi uma verdadeira cidade democrática, que ouvia as mulheres e os idosos. Que formulou dezenas de leis usadas até hoje em algumas nações!

Dispenso comentário sobre os aspectos gráficos do filme. É extraordinário.

Círculo de fogo


O que esperar dos olhos de Jude Law? Transparência o suficiente para tudo enxergar, ao mesmo tempo em que não fosse visto por ninguém.
Esta é uma das sensações transmitidas em Círculo de Fogo (Enemy at the Gates, 2001) onde o ator é Vasily Zaitsev, um atirador russo transformado em herói na Segunda Guerra Mundial. Vasily derrubava os soldados de Hitler sem ser notado. Em meio a escombros e corpos de jovens meninos, a Rússia perdia a cidade de Stalingrado para o Fuhrer quando percebeu o (foto: http://www.adorocinema.com) “poder de mídia” do soldado analfabeto de olhos cintilantes. Tão logo transformou sua pontaria extraordinária em produto de propaganda, ao sabor de A Conquista da Honra.
Na história, um atirador de elite alemão, Major Konig (Ed Harris) é convocado para matar Vasily. Um senhor experiente, mas que apela para a morte de uma criança usada como fonte. Sem sucesso. Morre com um tiro na testa, igual ao resto.

Apesar de ainda não ter assistido Platoon (reza a opinião pública...), nem Nascido para Matar , Círculo de Fogo está em meu coração como o melhor filme de guerra que existe. O silêncio fixado no olhar de Jude e Ed mostra uma guerra particular com os governos pegando carona no sucesso. Também mostra que, o homem sendo selvagem, mas sem ser covarde (a Guerra Fria está aí...), já foi possível fazer uma guerra com apenas dois rifles.

P. S. Devemos atentar para as primeiras cenas do filme onde os comandantes do exército russo, sem munição suficiente para acabar com o alemão, metralham os soldados comunistas que recuavam. Santa covardia!!!

sábado, 11 de agosto de 2007

Oi Galera

Além de tudo que for postado aqui no blog, manterei uma sessão fixa, de críticas de filmes assistidos nos fins de semana.

O primeiro, não poderia ser mais Top, sofisticado, com aroma de vinho tomado no Leste Europeu...

Em Hannibal – A origem do mal (Hannibal Rising – 2007), o jovem, filho do Conde Lecter, ganha espaço nos corações de quem o julga, tendo sua maldade justificada por traumas infantis. A retratação da história é cheia de ótimas idéias de como arrancar a cabeça de alguém. Num cenário excelente, calmo, cheio de pompa, diferente dos crimes cometidos abaixo da linha do Equador. As maneiras de tirar a vida de alguém são autênticas. Apenas uma pessoa no mundo poderia matar com tanta classe.
(foto: www.interfilmes.com)

A personagem Micha (Helena Lia Tachovska), irmã mais nova de Hannibal Lecter, emociona. Uma bonequinha no meio daquela poeira produzida por canhões da Segunda Guerra Mundial, além da neve, é claro. Sua bochecha representa toda a doçura que foi tirada de Hannibal, tornando-o, segundo a visão do autor, canibal.


Após encontrar uma tia viúva, Hannibal aperfeiçoa seus instintos, entrando para a escola de medicina e aprendendo artes marciais. Não tarda a fazer sua primeira vítima, encobertado pela tia-amante. Também não tarda a armar um plano para acabar com os assassinos de Micha.


A frieza e o fascínio pelo horror saltam aos olhos do jovem Hannibal de uma maneira horripilante. Sem fala, cara, nem bocas, o estudante de medicina tem apenas um ideal na cabeça e nenhum limite racional ou de índole.


A única má impressão dessa história é ter que justificar porque as pessoas são más. Hitler quis dizimar os judeus porque sua babá judia, o maltratava, coitado. Hannibal – A origem do mal vai pela mesma vertente, mas, acreditem: somente este aspecto é de se reclamar.