quinta-feira, 4 de junho de 2009

A resposta e as dedicatórias

Eu tive a felicidade de fazer uma aquisição maravilhosa em São Francisco Xavier/SJC, durante o Festival da Mantiqueira - Diálogos com a Literatura, no sábado passado. Comprei* o livro "Sobre o Ofício do Escritor", de Arthur Schopenhauer, que fala nada mais, nada menos sobre algumas recomendações e sugestões "sobre as doenças crônicas que atingem escritores, literatos e jornalistas". São dicas, e até mesmo convenções para se praticar bem a escrita.

O mais interessante de tudo é que já na apresentação do livro o professor da Universidade de Pádua, Franco Volpi cita que Schopenhaure constumava afirmar que "a limpidez da escrita é o reflexo da clareza do pensamento e que, portanto,a qualidade da escrita é um hábito irrenunciável para qualquer um, mesmo para um pensador".

Tal afirmação vem de encontro à minha dúvida do texto abaixo sobre a preguiça de pensar, e, consequentemente, a preguiça de escrever. Isso não é o máximo?????

Isso que eu digo é a coincidência de se ter uma dúvida e abri um livro até então desconhecido e achar a resposta, logo de cara. Quem sou para discordar de Schopenhauer, o cara me escreve isso em 1851!!!!!!!!! Não tem nem o que dizer....

*Então, comprar não foi o melhor termo, porque eu acho que eu ganhei este livro. A questão é que eu e o Paulo, que adquiriu um livro de poesias de Mário Quintana, escolhemos os mesmo livros que o Bruno e a Érica (amigos, parceiros de vinho e literatura). Quando estávamos na fila para pagar, tivemos a idéia de nos presentear com dedicatórias, como num presente. No final das contas, eu ganhei este livro do Bruno, e o Paulo levou o Quintana assinado pela Érica.
Na verdade o que importa foi o passeio que fizemos em SFX, os vinhos que bebemos depois...o sarau em plena madrugada de Igaratá, e o afeto dos amigos testemunhados nas dedicatórias....