Além de tudo que for postado aqui no blog, manterei uma sessão fixa, de críticas de filmes assistidos nos fins de semana.O primeiro, não poderia ser mais
Top, sofisticado, com aroma de vinho tomado no Leste Europeu...
Em
Hannibal – A origem do mal (
Hannibal Rising – 2007), o jovem, filho do Conde Lecter, ganha espaço nos corações de quem o julga, tendo sua maldade justificada por traumas infantis. A retratação da história é cheia de ótimas idéias de como arrancar a cabeça de alguém. Num cenário excelente, calmo, cheio de pompa, diferente dos crimes cometidos abaixo da linha do Equador. As maneiras de tirar a vida de alguém são autênticas. Apenas uma pessoa no mundo poderia matar com tanta classe.
(foto: www.interfilmes.com)
A personagem Micha (Helena Lia Tachovska), irmã mais nova de Hannibal Lecter, emociona. Uma bonequinha no meio daquela poeira produzida por canhões da Segunda Guerra Mundial, além da neve, é claro. Sua bochecha representa toda a doçura que foi tirada de Hannibal, tornando-o, segundo a visão do autor, canibal.
Após encontrar uma tia viúva, Hannibal aperfeiçoa seus instintos, entrando para a escola de medicina e aprendendo artes marciais. Não tarda a fazer sua primeira vítima, encobertado pela tia-amante. Também não tarda a armar um plano para acabar com os assassinos de Micha.
A frieza e o fascínio pelo horror saltam aos olhos do jovem Hannibal de uma maneira horripilante. Sem fala, cara, nem bocas, o estudante de medicina tem apenas um ideal na cabeça e nenhum limite racional ou de índole.
A única má impressão dessa história é ter que justificar porque as pessoas são más. Hitler quis dizimar os judeus porque sua babá judia, o maltratava, coitado. Hannibal – A origem do mal vai pela mesma vertente, mas, acreditem: somente este aspecto é de se reclamar.