sábado, 11 de agosto de 2007

Oi Galera

Além de tudo que for postado aqui no blog, manterei uma sessão fixa, de críticas de filmes assistidos nos fins de semana.

O primeiro, não poderia ser mais Top, sofisticado, com aroma de vinho tomado no Leste Europeu...

Em Hannibal – A origem do mal (Hannibal Rising – 2007), o jovem, filho do Conde Lecter, ganha espaço nos corações de quem o julga, tendo sua maldade justificada por traumas infantis. A retratação da história é cheia de ótimas idéias de como arrancar a cabeça de alguém. Num cenário excelente, calmo, cheio de pompa, diferente dos crimes cometidos abaixo da linha do Equador. As maneiras de tirar a vida de alguém são autênticas. Apenas uma pessoa no mundo poderia matar com tanta classe.
(foto: www.interfilmes.com)

A personagem Micha (Helena Lia Tachovska), irmã mais nova de Hannibal Lecter, emociona. Uma bonequinha no meio daquela poeira produzida por canhões da Segunda Guerra Mundial, além da neve, é claro. Sua bochecha representa toda a doçura que foi tirada de Hannibal, tornando-o, segundo a visão do autor, canibal.


Após encontrar uma tia viúva, Hannibal aperfeiçoa seus instintos, entrando para a escola de medicina e aprendendo artes marciais. Não tarda a fazer sua primeira vítima, encobertado pela tia-amante. Também não tarda a armar um plano para acabar com os assassinos de Micha.


A frieza e o fascínio pelo horror saltam aos olhos do jovem Hannibal de uma maneira horripilante. Sem fala, cara, nem bocas, o estudante de medicina tem apenas um ideal na cabeça e nenhum limite racional ou de índole.


A única má impressão dessa história é ter que justificar porque as pessoas são más. Hitler quis dizimar os judeus porque sua babá judia, o maltratava, coitado. Hannibal – A origem do mal vai pela mesma vertente, mas, acreditem: somente este aspecto é de se reclamar.

Nenhum comentário: