quarta-feira, 27 de maio de 2009

O uso dos pontinhos

Putz, sempre tive uma raiva nervosa de quem escrevia muletado por.........pontinhos!!!!!

Que saco, parecia que a pessoa tinha preguiça de construir um período com palavras, acentos, pontuações sem deixar de ser conciso, coeso, claro, objetivo. Terror total...De uns tempo para cá me vi assim....assim...tipo...usando pontinhos. Será demonstração de cansaço??? Pois parece. Na minha situação sim, preguiça de pensar. Já pensei tanto (afinal são 22 anos!!!), que me permito q enviar email esculachados para os amigos. Esculacho na qualidade do texto, afinal escrevo, na maioria da vezes, para os meus amigos jornalistas, e outros letrados por aí. Estou preocupada com isso.

A construção do texto, na verdade é a forma de pensar das pessoas tipo: Luciana Gimenez uma vez declarou que, devido a proficiência em inglês e muita utilização do idioma, ela conseguia pensar in english all the time!!!!!!!!!!!!!!! Como???????

Quem poderia conseguir tal proeza??? Todo, menos ela...será? Fiquei tempo pensando nessa possibilidade e não cheguei a conclusão nenhuma, até pq eu naum consigo construir duas frases em inglês, quanto mais afirmar que uma pessoa pode pensar em inglês.

Contudo, percebi nesses últimos anos que aprimorei o poder de síntese do meu pensamento de acordo com as sínteses dos meus textos. É um processo muito interessante, porque se pratica muito a escrita, mas estudos já comprovaram que só escreve bem, aquele que lê muito. Então, se for por essa ordem, existe o poder de síntese no texto, porque consegue-se a proeza no cérebro. Bom, é algo difícil de definir, início e fim entrada e saída das idéias.

.....

Enfim, pontinhos mil ou não, síntese, qualidade textual e preguiça de pensar, os pontinhos tmb podem ser uma formato de texto, e, por fim, um tipo de linguagem. Assim como o "msnês", onde o povo arruma abreviações tão loucas...Os pontinhos tmb podem ser o reflexo de nosso incosciente... imagine alguém sonolento, pronto para ficar horas deitado numa rede, não querendo mais nada no mundo a não ser sentir o sono alucinógeno.

Mas aí seria viagem demais. Ou também apenas uma metaforização daquilo que se quer para a mente: descanso.

Agora silêncio, com visita na sala.
Reclamando de dor na coluna, esperando a Érica vir me buscar.

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